domingo, junho 29, 2008

Radar: US and China go bump in the Middle East


O "ataque" da China ao petróleo do Médio Oriente.

For China these days it seems that nothing - not rising energy prices; not sanctions aimed at its more unsavory business partners, Myanmar and Sudan; not even the prospect of a nuclear Iran - can curb its thirst for oil.

As China's energy needs grow at a rate higher than any other country's, so too have its economic relationships with the oil-producing nations of the Gulf. Like the US more than 60 years ago, China today is seen as a new and commercially refreshing player, happily unsentimental and - crucially - disinterested in the internal affairs of the region.

As Adbulaziz Sager of the Gulf Research Center notes, "The chief advantage of China's role in the region is its lack of political baggage."


Artigo completo no Asia Times

Relacionado com o artigo, o lançamento do livro: The Vital Triangle: China, the United States, and the Middle East do Center for Strategic and International Studies. Disponível no site: CSIS

Resumo da obra:

This volume explores the complex interrelationships among China, the United States, and the Middle East—what the authors call the "vital triangle." There is surely much to be gained from continuing the conventional two-dimensional analysis—China and the United States, the United States and the Middle East, and China and the Middle East. Such scholarship has a long history and no doubt a long future. But it is the three-dimensional equation—which seeks to understand the effects of the China–Middle East relationship on the United States, the U.S.–Middle East relationship on China, and the Sino-American relationship on the Middle East—that draws the authors' attention. This approach captures the true dynamics of change in world affairs and the spiraling up and down of national interests. Central to this analysis is a belief that if any one of the three sides of this triangular relationship is unhappy, it has the power to make the other two unhappy as well. The stakes and the intimacy of the interrelationship highlight not only the importance of reaching accommodation, but also the potential payoff of agreement on common purpose.

quinta-feira, junho 26, 2008

A lista de Kim: Reflexos nos EUA


EUA saúdam decisão, mas querem Pyongyang no trajecto da desnuclearização

Os Estados Unidos fizeram saber, num primeiro momento, que será necessário verificar a veracidade da notícia, mas a Casa Branca anunciou entretanto que saúda a declaração e que irá encetar o processo para levantar as sanções contra este país.

Os EUA ressalvaram, porém, que a Coreia do Norte tem primeiro que cumprir com as suas obrigações no que toca ao seu dossier nuclear antes de a comunidade internacional decidir fazer sair o país do seu isolamento.

Reagindo à notícia, George W. Bush saudou o anúncio da Coreia do Norte e sublinhou que os EUA irão levantar as sanções, mas advertiu Pyongyang que os seus gestos estarão condicionados pela continuação do processo de desnuclearização.

Por seu lado, a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, fez saber que espera que a Coreia do Norte deixe os peritos aceder ao coração do seu reactor nuclear a fim de estes poderem verificar a veracidade das declarações constantes do dossier nuclear, quando o conteúdo deste for revelado.

De acordo com o instituto Internacional Crisis Group, baseado em Washington, a Coreia do Norte dispõe entre 46 e 64 quilos de plutónio, o suficiente para fabricar mais de 10 bombas nucleares.

A lista hoje entregue por Pyongyang poderá abrir uma brecha nas negociações, que já se arrastam há cinco anos, entre os Estados Unidos, a China, a Coreia do Sul, o Japão, a Rússia e a Coreia do Norte.

O regime de Pequim tem apostado no dossier coreano uma grande parte das suas energias diplomáticas, pretendendo, entre outros factores, um papel de maior relevo na cena internacional, à altura do seu crescente poderio económico. Desde 2003, quando começaram as rondas a seis, arquitectadas por Pequim, que os esforços se concentram sobretudo na tentativa de levar ou manter o regime norte-coreano à mesa das conversações.

Fonte: Público

Radar: N. Korea Gives Nuclear List to China


A Coreia do Norte entregou a muito esperada lista onde descreve as suas actividades nucleares. Segundo o ministro dos negócios estrangeiros da Coreia do Sul, Yu Myung-hwan, o documento foi entregue aos oficiais chineses.

Fonte: The New York Times

quarta-feira, junho 25, 2008

Radar: China reabre Tibete aos turistas estrangeiros



A China vai permitir o regresso dos turistas estrangeiros ao Tibete a partir de hoje, levantando uma proibição imposta há três meses após a repressão das manifestações violentas em Lhasa, informou a agência noticiosa oficial Nova China.

O anúncio da reabertura do Tibete aconteceu ontem, ao final do dia, três jornadas depois de a chama olímpica passar em Lhasa sob fortes medidas de controlo, provando que a região dos Himalaias voltou a ser uma zona "segura" para os estrangeiros, referiu a Nova China.

"O sucesso do recente percurso da tocha olímpica provou que o Tibete está mais estável e que é a hora certa para reabrir" a região, afirmou Tanor, director delegado da autoridade regional do turismo, citado pela Nova China.

"O Tibete está seguro. Damos as boas vindas aos turistas chineses e estrangeiros", acrescentou.

Fonte:Público

Caos na Legislatura



O ambiente político em Taiwan está ao rubro! Na segunda-feira passada deu-se mais um episódio do tradicional "wrestling-parlamento", que costuma caracterizar o ambiente político da ilha. Desta vez, os legisladores do PPD bloquearam a subida ao palanque do ministro dos negócios estrangeiros Francisco Ou. Criticam o ministro pelo facto de este ter mantido uma residência permanente nos EUA até pouco antes de assumir o cargo, e a falta de competência no recente incidente de Diaoyutai.

segunda-feira, junho 23, 2008

Leituras: O Reino das Mulheres

No Reino das Musuo - é uma dos 55 minorias étnicas oficiais chinesas que vivem no interior da China, concretamente entre as fronteiras das províncias de Sichuan e Yunnan. Trata-se de uma das últimas sociedades matriacais, testemunhadas pelo jornalista Ricardo Coler, que viveu dois meses no seio desta interessante comunidade. De tão enriquecedora e surpreendente experiência nasceu o livro O Reino das Mulheres: o Último Matriarcado




Como será uma sociedade em que mandam as mulheres? Ricardo Coler viajou até ao último dos matriarcados e começou a sua exploração cheio de perguntas e de dúvidas. Será que os papéis que assumimos e o carácter das nossas relações familiares, sexuais, laboriais são naturais, adquiridos ou impostos? O apaixonante relato de Coler revela-nos que a sexualidade e a família podem seguir vias separadas, que o casamento não é a única, nem sequer a mais importante, das instituições familiares.

Nesta sociedade, ninguém precisa de um parceiro para se sentir feliz, e também o valor atribuído ao dinheiro e à violência difere muito do nosso. Um relato surpreendente que nos deslumbra e nos convida a reflectir acerca do nosso próprio estilo de vida, já vendeu mais de 180.000 exemplares, na Argentina.


Quetzal


O autor:

Ricardo Coler nasceu em Buenos Aires em 1956. É médico, fotógrafo e jornalista. As suas notas, fotografias e ensaios sobre as suas experiências com sociedades matriarcais têm sido publicados em diversos meios de comunicação argentinos e estrangeiros. É fundador e director da revista cultural Lamujerdemivida.


Links relacionados com a comunidade Musuo:

Lugu Lake Mosuo Cultural Development Association

Minority Report (Time Asia)

Musuo Minority

sábado, junho 21, 2008

Sem bonança



Moradores remam numa rua inundada na cidade de Fengkai, na zona ocidental da província de Guangdong. A chuva e as inundações, concentradas em Guangdong e na vizinha Guangxi, mataram pelo menos 171 pessoas e fizeram 53 desaparecidos desdo o início da época anual de inundações. Estão previstos mais aguaceiros para os próximos dias.

Fotografia: Aly Song/Reuters Fonte: Público.

Radar: Japan, China strike deal on gas fields

Tóquio e Beijing anunciaram esta semana que chegaram a acordo sobre o desenvolvimento de campos de gás no Mar da China Oriental, acabando com uma disputa que tem atormentado as relações bilaterais dos últimos anos.



Por Reiji Yoshida e Shinichi Terada no The Japan Times

Jornalismo Popular



Depois dos voos e ligações marítimas, num clima inigualável de benquerença, Taiwan está a planear reabrir as portas aos jornalistas da Agência Nova China (Xinhua) e ao Diário do Povo, permitindo-lhes fixar-se na ilha para a cobertura de noticias (no máximo três meses). A ideia é conceder aos jornalistas continentais o mesmo tratamento que a China concede aos jornalistas insulares. Desde 2005 que os direitos para cobertura de noticias na ilha tinha sido suspensa indefinidamente devido à proclamação da Lei Anti-secessão.

quinta-feira, junho 19, 2008

Radar: La Chine en Afrique. Inquiète l’Occident

A revista New African, francófona com título inglês, contém, no último número, um dossier especial sobre a presença chinesa em África. Mais um interessante artigo sobre a denominada "petrodiplomacia" que tem marcado a politica externa de Pequim nos últimos anos.



La Chine n’est pas un pays comme les autres: avec une population de plus d’1.3 milliard d’habitants, le géant asiatique existe depuis plus de 5000 ans. C'est l'Etat-nation centralisé, le plus vieux au monde. Il l'est depuis plus de deux mille ans. Autant dire qu'il faut donc faire preuve de beaucoup d’humilité quand on aborde ses relations avec d’autres pays du monde. Dans cet article, Adama Gaye, auteur de Chine-Afrique, le dragon et l’autruche (Editions L’Harmattan, Paris) explique pourquoi l’Afrique doit, sans tarder, se doter d'une stratégie pour forger une relation solide, constructive et équilibrée avec la Chine. Elle a le choix entre accueillir le nouvel arrivant à bras ouverts et/ou se limiter à conserver ses vieilles amitiés en maintenant le statu quo avec ses partenaires classiques du monde occidental. Aucune erreur ne lui est permise!

Fonte: New African

sábado, junho 14, 2008

As pontes entre nós

Representantes da China popular e Taiwan acordaram dar inicío aos voos ao fim-de-semana entre os dois lados do estreito. Trata-se do primeiro passo no estabelecimento de ligações regulares directas entre as duas partes. Os representantes também acordaram criar gabinetes em cada uma das capitais de forma a coordenar as discussões acerca dos assuntos mais delicados. A intenção passa por reduzir as probabilidades de incompreensão se as tensões ressurgirem, o que já se verificou no passado.




Postal Ilustrado

quarta-feira, junho 11, 2008

Radar: Diaspora starts to flex its worldwide muscle



Enquanto a China cresce, a diáspora começa a contrair os músculos no plano internacional. Aqueles que outrora fugiram da pobreza, hoje preferem ficar em casa e aproveitar as oportunidades criadas pelo seu país.
Uma reviravolta na emigração chinesa vista por Martin Jacques
no The Guardian

terça-feira, junho 10, 2008

Leituras: A Primeira Aldeia Global




Em tempo de campeonato da Europa de futebol, e no dia de Portugal, fica aqui um conselho de leitura: A Primeira Aldeia Global - Como Portugal mudou o Mundo de Martin Page. Incompreensivelmente demorou vários anos até surgir uma versão portuguesa desta interessante obra, escrita por um autor inglês. Para os “sinomaniacos”, destaco, além da herança lusa no Japão e na Índia, as epopeias nas terras do longínquo Catai pelo admirável Fernão Mendes Pinto. O livro, que testemunha o intercâmbio cultural entre o Ocidente e o Oriente, está cheio de curiosidades e faz reavivar a importância dos portugueses no mundo, muitas vezes ignorada por eles próprios.






Quando Jonas foi engolido pelo «grande peixe», tentava apenas escapar para o território que é agora Portugal. Foi aqui que Aníbal encontrou os guerreiros, as armas e o ouro que tornaram possível a sua marcha sobre Roma; e Júlio César, a fortuna que lhe permitiu as conquistas da Gália e da Inglaterra. Durante a Alta Idade Média, mais a norte, os governantes árabes integraram Portugal na civilização mais avançada do mundo. Após a conquista de Lisboa, pelos Normandos, o novo Portugal levou Veneza à bancarrota e tornou-se a nação mais rica da Europa.Antes de ser eleito Papa, com o nome de João XXI, Pedro Hispano, nascido em Lisboa, escreveu um dos primeiros compêndios modernos sobre Medicina que, um século mais tarde, era livro de consulta obrigatória em quase toda a Europa. Os Portugueses levaram as túlipas, o chocolate e os diamantes para a Holanda, introduziram na Inglaterra o hábito do chá das cinco e deram a Bombaim a chave do Império. Ensinaram a África a proteger-se contra a malária e levaram carregamentos de escravos para a América. Introduziram, na Índia, o ensino superior, o caril e as chamuças e, no Japão, a tempura e as armas de fogo.

Radar: China - las otras réplicas del terremoto


En China, éste ya no puede ser el año de las Olimpiadas. O no sólo. Puede que acabe siendo sobre todo el año del terremoto de Wenchuan. La magnitud del seísmo, que parece agrandarse cada día que pasa, y sus diversas réplicas han abierto nuevas incógnitas y puesto al descubierto importantes negligencias, pero igualmente fortalezas, poniendo a prueba la capacidad de reacción del Estado-Partido y de la propia sociedad...
Por Xulio Ríos no El País

domingo, junho 08, 2008

Radar: Na defesa do aumento da produção de petróleo


G8 e potências asiáticas defendem aumento da produção de petróleo




Os países industrializados do G8, a China, a Índia e a Coreia do sul consideram que há uma “necessidade urgente” de aumentar a produção do petróleo para fazer face à subida dos preços. Num comunicado publicado na sequência de uma reunião no Japão, os ministros da Energia afirmaram, ainda, que é preciso “aumentar os investimentos no sector energético”.“Sublinhamos a necessidade de maximizar o investimento na nossa própria produção nacional e apelamos aos outros países produtores de petróleo que aumentem o investimento para manter um bom abastecimento dos mercados em resposta ao pedido mundial crescente”, disseram os onze países no comunicado.O consumo desta matéria prima foi multiplicado por cinco desde 2003 e na sexta-feira bateu um novo recorde em Nova Iorque, onde atingiu os 139,12 dólares por barril, valor que, segundo os analistas, pode chegar aos 150 dólares em Julho.No Japão, o secretário norte-americano de Energia, Samuel Bodman, advertiu ontem os produtores de petróleo que o encarecimento dos preços não será bom para eles caso a economia dos Estados Unidos continue a piorar.Apesar da alta, Bodman afirmou que não vê os altos preços como uma "crise" e rejeitou a necessidade de estabelecer regulamentações mais fortes nos mercados de petróleo, como pedem alguns nos Estados Unidos.Além disso, o comunicado conjunto fez uma convocação para a redução gradual dos subsídios dos combustíveis para substituí-los, "quando possível, por melhores políticas para os beneficiários" e investimentos em energias alternativas. A China e a Índia mantiveram os preços dos combustíveis baixos, num primeiro momento, graças a auxílio governamental, mas recentemente foram obrigadas a aumentá-los, desencadeando grandes manifestações.Nesse contexto, o ministro da Índia de Petróleo, Murli Deora, cancelou sua viagem ao Japão devido a "razões internas", disse um responsável que preferiu não se identificar. A Índia foi representada no encontro em Aomori, um importante centro de energia nuclear a 600 km ao norte de Tóquio, por seu embaixador no Japão, Hemant Krishan Singh.



Fonte: Público

quarta-feira, junho 04, 2008

Leituras: A China obriga-nos a mudar




Um repositório de argumentos inovadores, de propostas polémicas e de ideias fortes e incisivas.Neste pequeno livro cultiva-se uma perspectiva optimista quanto ao nosso futuro comum e ao papel que nele a China poderá desempenhar.Acima de tudo, a China constitui para nós, ocidentais, uma oportunidade de redenção, por nos obrigar a adoptar mudanças drásticas de comportamento.Mas o desejo que os chineses legitimamente alimentam de alcançar um nível de desenvolvimento económico semelhante ao dos países ricos do Ocidente não configurará, ao mesmo tempo, uma ameaça iminente, na óptica da sustentabilidade ambiental e da estabilidade económica à escala planetária?Dentro de pouco tempo, pressionados pela crise dos recursos naturais, Ocidente e Oriente encontrar-se-ão de olhos nos olhos, de igual para igual. Será que deste «encontro com o outro» resultará uma nova ordem internacional, equilibrada e pacífica, com a China assumindo o estatuto de superpotência dominante?E o que poderão os portugueses fazer a respeito de tudo isto? Serão os países lusófonos um antigo império à deriva, sem liderança, mas com uma enorme disponibilidade em recursos naturais ou biocapacidade, que a China paulatinamente cativa e conquista?


Esfera do Caos


Sobre o Autor:
Carlos Frescata (http://www.carlosfrescata.com/) chegou à China em 1992, numa viagem de investigação para o seu doutoramento em engenharia agronómica que concluiu no Instituto Superior de Agronomia (Universidade Técnica de Lisboa), com trabalhos de pesquisa também na Holanda, Nova Zelândia e Califórnia.Na China, conheceu a sua mulher, Cao Bei. Têm dois filhos, Carlos Nuno e Ana Bei. Em 1996 fundou em Pequim aquela que foi talvez a primeira empresa 100% portuguesa neste país ― Beijing Biosani ― filha da sua empresa Biosani, de Palmela.Em 2007 lançou a publicação Green China (http://www.greenchina.eu/), visando estabelecer uma ponte de informação entre o Império do Meio e a Europa.Empreende iniciativas ecologistas desde que, aos 15 anos, fundou um movimento ambientalista em Setúbal, sua terra natal. Durante a juventude, na década de 1980, viveu em aldeias kibbutzim de Israel e participou em projectos gandhianos universitários, rurais, na Índia.Acredita que uma portugalidade universalista e intercultural é um privilégio dos portugueses e que na China conseguiu finalmente cumpri-la. Actualmente, tenta investigar a oportunidade para Portugal da iniciativa chinesa Fórum Macau, na sua vertente Brasil e Angola


terça-feira, junho 03, 2008

Venecau


A maior parte das 820 mesas de jogos e dos 2.650 caça-níqueis do maior casino do mundo, o Venetian, em Macau, está cheia às 11 horas da manhã de uma sexta-feira. É semana de luto nacional pelas vítimas do terremoto em Sichuan, mas a jogatina em Macau não pára.


Ao contrário de Las Vegas, Macau está longe de ser um destino global. Menos de 1% de seus turistas vieram de fora da Ásia. Do total, 60% são da própria China, onde dois terços da população são pobres. Os novos ricos do outrora país comunista conseguiram desbancar Las Vegas. Os jogos de azar são proibidos no resto da China. E Macau não pára de crescer. Até o final do ano que vêm, 21 novos hotéis cinco estrelas serão abertos, como Four Seasons, Grand Hyatt, Shangri-la, Ritz Carlton e W. Quase todos com cassinos anexos. Com apenas 538 mil habitantes, Macau já terá uma capacidade hoteleira quase 50% maior que a da cidade do Rio de Janeiro. O jogo é liberado ali desde o meio do século 19, mas, nas últimas quatro décadas do século passado, Portugal manteve um monopólio a um concessionário local, e os cassinos da cidade eram bem modestos. Quando a ex-colônia foi devolvida à China, em 1999, Macau pensou grande.

Fonte: Folha de São Paulo


Governabilidade e Segurança na Ásia

A Ásia perante os grandes desafios da governação, da democracia e da segurança:

O crescimento da Ásia é um dos factores decisivos na economia e na política mundial do século XXI. No entanto, existem muitos desafios que devem ser tidos em conta. Os anos de crescimento e de dinamismo económico têm consolidado a região como o terceiro grande pólo de crescimento global de que resultaram mudanças irreversíveis nas sociedades asiáticas.

A modernização e o desenvolvimento das suas estruturas políticas e de segurança são um desafio incontornável para o futuro, cuja evolução depende não só da região, mas a sociedade global. A Fundación Safe Democracy y Casa Asia está a organizar um painel de discussão, em Madrid, com o objectivo de analisar os principais desafios políticos e de segurança na Ásia, assim como a sua relevância para a sociedade internacional. O encontro destina-se a analistas, funcionários, diplomatas, jornalistas, estudantes, empresários e executivos.