sábado, maio 30, 2009

O Lago sem Nome



Volta a ser editado este importante livro de Diane Wei Liang, um relato romanceado mas fiel aos acontecimentos de 1989 em Tienanmen. Vale a Pena, numa altura em que se estão a fazer 20 anos sobre o massacre.

Como dizia Mao: "Uma simples faúlha pode incendiar uma pradaria", e essa faúlha foi o ataque cardíaco de Hu Yaobang. O resto já todos sabemos...
Sinopse

O dia em que os tanques entraram na Praça de Tiananmen foi o dia em que a vida de Diane Wei Liang mudou para sempre. Enquanto estudante da Universidade de Beijing, participou numa manifestação pacífica que desencadeou uma retaliação sangrenta por parte do governo chinês. Os dramáticos acontecimentos de 4 de Junho de 1989 puseram fim aos sonhos de uma vida melhor, de democracia, de liberdade... e de amor. O Lago Sem Nome é o testemunho de Diane sobre esse período traumático. É simultaneamente uma jornada pessoal, uma história de amor e um testemunho político que nos transporta desde a Revolução Cultural até a um momento concreto na história recente da China.

Bizancio

quarta-feira, maio 27, 2009

Beyond the Strait: PLA Missions other than Taiwan



Uma análise colectiva aos meandros do Exército Popular de Libertação, desde as operações de peacekeeping ao contra-terrorismo...claro, para além da questão de Taiwan...

Livro Completo
SSI - Strategic Studies Institute

Sinopse:

While preventing independence likely remains the central aim of the PLA vis-a-vis Taiwan, Chinese foreign policy objectives worldwide are rapidly growing and diversifying. This volume analyzes the PLA’s involvement in disaster and humanitarian relief, United Nations peacekeeping operations (UNPKO), counterterrorism and border defense, security in outer space and cyberspace, and the level of activity in regional “joint” operational contingencies. On the whole, the volume provides a discerning analysis of these varied PLA developments and how they affect policy towards both Taiwan and the entire Asia-Pacific region. While the significance of China has long been understood, the nation’s rise to prominence on the world scene is becoming more acutely felt. An understanding of the PLA’s growing roles both within China and internationally is of critical importance to the United States.

quarta-feira, maio 20, 2009

China's Changing Political Landscape - Prospects for Democracy



Mais uma viagem ao universo político chinês, quando este está pressionado pelas forças de mercado e pelo espectro da democracia...

Capítulo


Sinopse

While China's economic rise is being watched closely around the world, the country's changing political landscape is intriguing as well. Forces unleashed by market reforms are profoundly recasting state-society relations. Will the Middle Kingdom transition to political democracy rapidly, slowly, or not at all? In China's Changing Political Landscape, leading experts examine the prospects for democracy in the world's most populous nation.

China's political transformation is unlikely to follow a linear path. There are a number of possible scenarios the nation's political development might follow, and which road China ultimately takes will depend on the interplay of socioeconomic forces, institutional developments, leadership succession, and demographic trends.

Cheng Li and his colleagues break down a number of issues in Chinese domestic politics, including changing leadership dynamics; the rise of business elites; increased demand for the rule of law; the commercialization of the media; and shifting civil-military relations. Although the contributors clash on many issues, they do agree on one thing: the political trajectory of this economic powerhouse will have profound implications, not only for 1.3 billion Chinese people, but also for the world as a whole.


Brookings Institution Press

domingo, maio 17, 2009

A Cabana dos Peixes que Voam




Hoje deixo aqui a referência a um romance de Chiew-Siah Tei, de origem malaia - A Cabana dos Peixes que Voam -, historicamente centrado no final do sec. XIX, numa China ocupada pelas potências ocidentais. Sobre este livro a conhecida escritora Xinran disse o seguinte:

A powerful and important story of duty and sacrifice in a time when China was threatened on all sides by the West and the smell of opium filled the air.”

Sinopse:

1875. China. Na aldeia das Ameixeiras em Flor, nasce uma criança. O primeiro neto do patriarca da família Chai, destinado a ser mandarim. A sua infância entre as flores de jasmim e os arrozais da aldeia, a adolescência dedicada aos estudos na sua cabana, onde apenas o rumor das águas do lago quebrava o silêncio, e as obrigações da idade adulta não o prepararam para o maior desafio da sua vida.
Quando os campos se tingem do vermelho das papoilas e as ávidas nações europeias cobiçam esse grande e doce bolo que é a China, a vida de Mingzhi nunca mais será como dantes.
E, tal como as límpidas águas de um lago espelham o céu, a sua história reflectirá a conturbada História. Da mansão da família Chai à vida no Palácio Imperial, toda a nação é abalada e Mingzhi terá de escolher entre as tradições do passado e o futuro incerto.


Europa-América
Excerto

sábado, maio 16, 2009

O Dragão e o Elefante – China, Índia e a Nova Ordem Mundial



Uma análise ao fenómeno "Chinindia" no jogo de poderes da cena internacional, feita pelo editor de Economia do Sunday Times.

Europa-América

O poder geopolítico global está a mudar de detentores. Em 2050, os três países mais poderosos da Terra serão a China, a Índia e os Estados Unidos. À medida que o mundo se inclina rapidamente para leste, serão formadas novas alianças e definidas novas regras. Só aqueles que tiverem compreendido a nova ordem mundial estarão equipados para enfrentar esses novos desafios. O Dragão e o Elefante – China, Índia e a Nova Ordem Mundial é um guia acessível e cativante para essas mudanças.
Para explicar a ascensão dos gigantes asiáticos e avaliar as implicações para o resto do mundo, David Smith examina as perguntas que tem ouvido com mais frequência: Como é que eles conseguiram? O seu crescimento será sustentável? Como é que outros países, como a Grã-Bretanha, irão lidar com isso?
Até que ponto uma superpotência como a China será agressiva? Como é que conseguiu o controlo económico em relação à América? E o que dizer da Índia? Irá ela virar o jogo económico a favor da Grã-Bretanha, o seu velho senhor imperial, como fez a América? O livro diz-nos para que lado sopra o vento e como nos afectará a todos.
A maior parte de nós tem-se perguntado se deveríamos estar preocupados ou esperançados. Finalmente, aqui está um livro para o ajudar a decidir-se, um livro que o deixará a saber mais sobre o que há-de esperar: as oportunidades e as ciladas, e as dez maneiras como a China e a Índia irão, e não irão, mudar o mundo.


«David Smith tem demonstrado o seu talento ao abrir o mundo da economia e da finança ao público em geral», Gordon Brown

sexta-feira, maio 15, 2009

Prisoner of the State


Poucos o sabem, mas o lider Zhao Ziyang deixou escrito, em segredo - e espera-se que que não seja mais uma fraude para vender livros - o testemunho sobre a sua experiência durante a revolução estudantil de 1989. Esta memória acaba de ser publicada, quando se comemoram vinte anos sobre a tragédia. O The New York Times faz já uma primeira análise à obra, podendo ler-se algumas passagens:

On the night of June 3rd, while sitting in the courtyard with my family, I heard intense gunfire. A tragedy to shock the world had not been averted, and was happening after all.

Zhao Ziyang

Ver também no Público

quinta-feira, maio 14, 2009

La Actualidad de China



Mais uma viagem à China profunda, desta vez pelas mãos do jornalista espanhol Rafael Poch-De-Feliu...

Crítica

Este es un libro distinto sobre China: un libro fascinante que surge de la experiencia de años de vivir en el país, de recorrerlo de punta a cabo, de hablar con las gentes más diversas, en un esfuerzo por ir "más allá del tópico y del prejuicio" que dominan en cuanto se escribe sobre él. Un libro que nos habla tanto de los rascacielos de Shangai como de los jubilados que se reúnen para jugar con sus pájaros amaestrados, de las nuevas armas espaciales o de los problemas del Tíbet. Y también de las "fronteras": las páginas que Poch-de-Feliu dedica a Vietnam, a Mongolia o a esa Corea del Norte que se niega a desmoronarse, como predicen los "entendidos" desde hace décadas, sorprenderán al lector desinformado por los medios de comunicación. Pero lo que al autor le interesa sobre todo que entendamos es "la actualidad de China", la importancia que para nosotros tiene el alumbramiento de esta nueva sociedad, porque "todos los problemas de la crisis mundial están contenidos en ella" y nuestro propio porvenir está en juego en su futuro.

China´s New Confucianism



Um livro aliciante sobre o revivalismo confucionista na China moderna. Uma viagem que nos leva ao universo da política, da sociedade, da educação e do desporto. Segundo este autor, o Império do Meio poderá caminhar para uma "República Confucio-socialista". Pelo menos é o que se defende entre os "esquerdistas" do aparelho...

Daniel A. Bell
The Independent
Asia Times

Los Angeles Times


This revival is the subject of political philosopher Daniel A. Bell's trenchant and surprisingly personal China's New Confucianism. Bell was the first foreigner hired since the Cultural Revolution to teach humanities at Beijing's prestigious Tsinghua University; one of the few Western professors in the country, he enjoys a unique outsider/insider perspective.

(Michael Levitin Los Angeles Times Book Review )

terça-feira, maio 12, 2009

Compreeender a China Contemporânea - Um Dicionário



Uma visita à China contemporânea de lés-a-lés, com a participação de um elevado número de especialistas, e com a direcção de Thierry Sanjuan. Um livro para consultar...

Almedina

Após três décadas de reformas e de gradual liberalização económica, a China tornou-se uma das grande potências mundiais e colhe agora os frutos do seu novo papel na cena política e económica internacional. Todavia, o país vê-se ainda assim confrontado com profundas dúvidas sobre os seus valores, com a tensão de um crescimento desmesurado que nem sempre consegue conciliar o antigo e o moderno, o que resulta num fosso entre gerações.
Embora o Partido Comunista mantenha os princípios de um Estado autoritário, o quadro populacional herdado do período maoísta tem-se vindo a desagregar, em função da descolectivização agrícola e do desenvolvimento de um gigantesco mercado de trabalho. Assim, a sociedade chinesa assiste agora a profundas transformações urbanas, à evolução de uma economia de mercado livre e ao crescimento da internet.