segunda-feira, outubro 30, 2006

Guanxi: Scalling the Wall of China




Peter Hemming é consultor e professor académico especializado em técnticas de negociação com o mercado chinês. Está hoje em Lisboa, como convidado especial do "Scalling the Wall of China", evento organizado pela consultora de recursos humanos Jason Associates.

Entrevista Portugal News (ICEP)/Jornal de Negócios

quinta-feira, outubro 26, 2006

O milagre da multiplicação



Painel Portugal/China

Ai vai a minha contribuição para o painel:

No cardápio das agridoces relações sino-americanas, a iguaria dos direitos de propriedade intelectual tarda a ser digerida pelos “homens das raças amarelas”, assim denominados os orientais pelo grande Eça. No ‘tête-à tête’ temos, de um lado, os Estados Unidos da América, a maior potência do mundo na criação de conteúdos criativos; do outro, a maior potência do submundo da pirataria e da contrafacção. Este, que representa 8% a 10% do comércio mundial, é considerado por Michel Danet, o secretário-geral da Organização Mundial da Alfândega (OMA), “o crime do século XXI, a face escondida da globalização”.

Artigo completo:
Diário Económico

quarta-feira, outubro 25, 2006

A oportunidade vinícola



As importações de vinho na China crescem a topo, apesar da preferência dos chineses por cerveja, aguardente e licor tradicional. Nos primeiros setes meses de 2006 atingiram as 60,6 mil toneladas, mais 88,8% que em 2005. Entre os principais fornecedores estão o Chile, Austrália, França e Itália. Como não podia deixar de ser, Portugal continua a não aproveitar mais esta oportunidade.

Chinese Wine Market Research Report 2006

terça-feira, outubro 24, 2006

O capitalismo vermelho



Um artigo escrito por Brice Pedroletti, jornalista do Le Monde, alerta para o gangsterismo das expropriações e das demolições em Xangai. Penso que não haverá outro lugar no mundo onde a expressão Capitalismo Selvagem , e neste caso também vermelho, melhor se aplique.

Shanghaï : les dessous sales du capitalisme rouge

quarta-feira, outubro 18, 2006

A democracia na China: Livro Branco ou livro em branco?


Um interessante artigo de Xulio Rios vem publicado na última edição da revista Relações Internacionais do IPRI. Em foco está a análise da evolução da democracia na China.

Em Outubro de 2005, as autoridades comunistas chinesas anunciaram a publicação do documento sobre a «Construção da Democracia Política da China», o qual insiste na defesa do regime vigente como o mais adequado para a China do presente. Não se trata pois de explicitar um programa de reforma, mas de explicar a opção sistémica dos actuais governantes, dirigindo-se expressamente àqueles que, no exterior, formulam e inspiram medidas de pressão para condicionar a sua evolução futura. Da sua leitura facilmente se depreende que a democratização não é uma prioridade na China dos dias de hoje. É possível que, com o desenvolvimento económico, o controlo cerrado que o Partido exerce sobre a sociedade vá perdendo alguma consistência. Mas isso apenas sucederá muito gradualmente, e num horizonte temporal mais longo do que curto.

IPRI

segunda-feira, outubro 16, 2006

Postal Ilustrado



O Deserto de Gobi (gobi significa "deserto" em mongol) é uma vasta região pedregosa, compreendida entre o norte da China e a Mongólia, sendo o habitat de espécies raras como camelo da Bactriana e o cavalo de Prcewalski. É conhecido no mundo da paleontologia pela riqueza e qualidade dos seus fósseis.

domingo, outubro 15, 2006

A harmonia social




O conceito de harmonia social tem pouco mais de um ano no Império do Meio e afirma-se como uma fórmula mágica para o regime, estando paulatinamente a ser incluído no pensamento oficial. Num artigo do jornal francês, Le Monde, o jornalista Bruno Philip refere como Hu jintao está francamente empenhado em lutar contra as desigualdades sociais e contra a corrupção.

Le Monde : Hu Jintao promet l'"harmonie sociale" contre les inégalités et la corruption en Chine

Who worked on china`s great wall?



Como foi construída a Grande Muralha da China? Aquela majestosa construção vista do espaço. Tão grande, tão grande, que Marco Pólo não a encontrou!!! Será que esteve no Catai? O cartoon em anexo é o resultado de um criador de BD com a imaginação muito fértil. Aproveita-se a ideia de como foi construído o grande colosso, com alguma graça...

sábado, outubro 14, 2006

Leituras



Macau: Poder e Saber é uma obra que nos possibilita viajar até ao século XVI e primeira metade do século XVII, acompanhando o nascimento e consolidação de um dos territórios que, por gozar de uma localização geográfica privilegiada, se tornou um dos mais fascinantes da nossa história.
Palco do diálogo entre culturas e mundividências radicalmente diferentes e ponte comercial entre a Europa e o Sudeste Asiático, ao longo destas páginas assistimos à rápida transformação de Macau de pequena aldeia de pescadores num florescente e poderoso empório marítimo-comercial e não só, numa perspectiva que não deixa de pôr lado a lado micro e macrocosmos.

Culminando anos de investigação e assente em sólida documentação, esta é uma obra de amplo interesse que vem somar ao nosso conhecimento de uma das épocas de maior riqueza intelectual e cultural da nossa história.

sexta-feira, outubro 13, 2006

Crescimento descontrolado?



Alguns analistas consideram que o abrupto crescimento económico chinês, da segunda metade de 2006, está a provocar um descontrolo económico e apontam para uma possível desaceleração, com repercussões negativas no resto do mundo. Num trabalho realizado por Pablo Bustelo, editado pelo Real Instituto Elcano, intitulado China: Is Economic Growth Out of Control?, o autor desmistifica a visão pessimista, mas defende a continuação da tomada de medidas para evitar o risco de sobreaquecimento da quarta maior economia do mundo.

Artigo Completo: Real Instituto Elcano

quinta-feira, outubro 12, 2006

Postal Ilustrado



Sem Comentários

A China e a Lusofonia



Mais um artigo do painel Portugal/China

Iniciativas como o Fórum de Macau ou o Fórum China-África constituem acima de tudo “operações de charme” do Governo chinês.

Artigo completo: Diário Económico

domingo, outubro 08, 2006

Leituras

OS SEGREDOS DE JIN-SHEI
Alma Alexander



Tendo como cenário o esplendor da China medieval, Os Segredos de Jin-Shei propõe uma viagem a um local mágico, o Império de Syai, com séculos de história, uma cultura exótica e tradições religiosas multifacetadas.

Tai é ainda uma criança quando acompanha pela primeira vez a mãe, uma costureira, ao Palácio de Verão do Império de Syai. Nessa ocasião a jovem conhece a princesa Antian, herdeira ao trono do Império, nascendo uma amizade que une duas meninas de origens e posições diferentes.

Antian oferece a Tai um presente precioso: o juramento de jin-shei, um laço de amizade que apenas pode ser celebrado entre mulheres e que as unirá para sempre num vínculo mais forte ainda do que os próprios laços de sangue. Quando um terramoto destrói o Palácio, Antian pressente a sua morte e obtém de Tai a promessa de cuidar da sua irmã mais jovem, Liudan, que lhe irá suceder no trono.

Nos anos que se seguem, esta promessa e o juramento de jin-shei vão modelar a vida de várias mulheres: a imperatriz Liudan, que empreende uma luta feroz pelo poder e pela imortalidade, Yuet, a curandeira e confidente da imperatriz, a erudita Khaelin, cuja sede de conhecimento a conduz a um mundo de segredos obscuros, Nhia, a sábia, Xaforn, a guerreira órfã, pronta a dar a vida pelas irmãs jin-shei, a cigana Tammary, cuja linhagem secreta poderá arruinar a casa imperial, a ambiciosa Qiaan, filha adoptiva de um guarda de palácio, e a própria Tai, artista e poeta, que gera os primeiros laços de jin-shei entre todas – laços que devem ser honrados, fruídos, até ultrajados, mas nunca quebrados.

Os Segredos de Jin-Shei é uma história épica e mística, mas simultaneamente real e humana, que absorve o leitor à medida que acompanhamos o amadurecimento das protagonistas, num mundo antigo onde os elementos do sobrenatural e da magia se entrecruzam com o drama humano da existência e da demanda pela imortalidade.

sábado, outubro 07, 2006

O mundo à Pequim




A China afirma-se no plano internacional. A sua diplomacia, discreta mas eficaz, defende, por vezes, regimes bastante discutíveis. Dirigentes chineses percorrem o planeta, com predilecção pelos países petrolíferos do Sul. O Império do Meio assina contratos, participa em missões de paz e constrói pontes e fábricas. «Neocolonialismo» galopante? Pequim prefere falar de trocas equitativas, rumo a um mundo harmonioso.

A ver no Courrier Internacional desta semana

domingo, outubro 01, 2006

O Novo Mandato da Manchúria



A revista National Geographic de Setembro tem uma reportagem especial sobre a região da Manchúria, concretamente sobre a política chinesa chinesa para redinamizar o Nordeste do país, uma região que foi decisiva na economia centralizada de Mao Tsé-Tung. Na Manchúria, pode estar o próximo motor da industrialização chinesa.


"Já não há forma de voltar atrás. Isso, pelo menos, o Homem-de-Ferro sabe. O autocarro começa a rolar e desce a estrada de terra batida da aldeia de Dongfa, levando consigo o jovem operário e a sua mulher, para longe desta cidade-fantasma junto à fronteira russa. O casal aperta-se no banco de trás. Ela segura um saco de viagem azul berrante e ele o fardo enfadonho da história. Há vinte e seis anos, os seus pais deram-lhe o nome de Wang Tieren, ou Homem-de-Ferro Wang. Queriam homenagear o venerado símbolo comunista cuja luta abnegada simbolizava a força da indústria no Nordeste da China, região fabril e metalúrgica que então alimentava os sonhos comunistas de uma República Popular. Este novo Homem-de-Ferro que viaja de autocarro – silencioso, esquelético, ar preocupado vincado na testa sardenta – simboliza a mesma região, mas numa nova época de desafios: no preciso momento em que outras zonas da China florescem, numa corrida desenfreada rumo à economia de mercado, a outrora orgulhosa Manchúria (nome pelo qual é conhecida no estrangeiro) passa por tempos difíceis; tal como o Homem-de-Ferro Wang, a própria Manchúria procura desesperadamente a salvação".

National Geographic

Arroz de Lulas



Hoje são eleições no Brasil que deverão reeleger o Lula como Presidente. Lula da Silva é o presidente que irá vencer pelo desgaste do povo, que já não se importa com a corrupção dos políticos nem com a escolaridade de quem os comanda. Apenas querem que no meio da confusão política e da corrupção possam viver um pouco melhor. Mas também os empresários nele apostam, porque, como diz o Jornal O Estado de São Paulo: Sabe que com ele tudo muda para permanecer na mesma.



Para a posteridade ficam frases como esta, de um político que proclama a superioridade política com a sua escolaridade insuficiente:

"Quando Napoleão visitou a China, disse: a China é um gigante adormecido. No dia em que acordar, o mundo vai tremer».

Uma delicía! Viva o Brasil!