quarta-feira, novembro 15, 2006

Leituras



A Comunidade de Negócios Chinesa em Portugal. Catalizadores da Integração da China na Economia Global, de M. Beatriz Rocha-Trindade, Miguel S. Neves e Annette Bongardt, bem como The Role of Overseas Chinese in Europe in making China Global: the case of Portugal, de Annette Bongardt e Miguel S. Neves são os títulos das obras que hoje foram lançadas na Universidade de Aveiro.


Sinopse

Estes estudos analisam as características e dinâmica da comunidade de negócios chinesa em Portugal no contexto do fenómeno crescente dos fluxos migratórios chineses para Portugal e para a Europa. Com base em pesquisa original baseada em fontes primárias obtidas a partir de inquéritos e entrevistas realizadas com empresários chineses e associações empresariais, o estudo apresenta uma análise aprofundada do papel desempenhado por esta comunidade como facilitador da integração da China na economia mundial e como potencial ponte entre a União Europeia (UE) e a China.

Como é salientado pelo Prof. Valadares Tavares em prefácio, para além das dimensões formais que são geralmente consideradas para explicar este reforço da posição da China no sistema internacional, estes estudos analisam as dimensões informais, nomeadamente o complexo funcionamento da rede de Overseas Chinese que tem um papel fundamental na explicação do sucesso Chinês, oferecendo, nas palavras de Ion de la Riva, Director-Geral da Casa Ásia, Barcelona, informações preciosas ao analisar o funcionamento das comunidades chinesas em Portugal em estreita relação com as de outros países da UE e permitindo, na opinião do Prof. François H. M. Raveau (EHESS, Paris), descobrir uma micro-sociedade polimorfa, activa, industriosa e cosmopolita, bem como a exploração dos seus prolongamentos na comunidade europeia, através de múltiplas redes de interesses.

UA

domingo, novembro 12, 2006

O grande desafio da América



Segundo THOMAS L. FRIEDMAN , num artigo publicado no The New York Times, o grande desafio da América e da recém-chegada maioria democrata, não será o Iraque, o Afeganistão, ou o terrorismo em geral. O autor acredita que quando a história da presente era for escrita o 9/11 e as repetidas incursões militares terão uma importância relativa. O verdadeiro estrondo para a América que ficará gravado nos manuais escolares é a emergência da China e da índia e de como o mundo se reajustará a esta nova realidade.


The New York Times

quinta-feira, novembro 09, 2006

Soma e segue!


Segundo uma projecção da Organização Mundial do Comércio (OMC), a China deverá ultrapassar a Alemanha e converter-se, em 2007, na segunda maior potência comercial do mundo, apenas atrás dos Estados Unidos. A taxa de crescimento chinesa volta a atingir os dois dígitos ao ano e a exportar em grande força para o mundo.


Num relatório hoje apresentado, a OMC ao avaliar a evolução das trocas comerciais à escala global, demonstrou que o excedente da balança comercial chinesa, que em Outubro atingiu um novo máximo histórico de 23,8 mil milhões de dólares, deverá continuar a aumentar. Em contrapartida, aquela organização antecipa um agravamento do défice dos Estados Unidos, que já no ano passado atingiu o equivalente a 8% do PIB.

WTO

quinta-feira, novembro 02, 2006

Leituras

A Longa Marcha
Ed Jocelyn e Andrew Mcewen

Mais uma obra sobre as epopeias de Mao:

Que foi exactamente a Longa Marcha, essa lendária caminhada que fez a China de Mao?

Em Outubro de 1934, a Primeira Frente do Exército do Partido Comunista Chinês escapou à aniquilação das forças nacionalistas de Chiang Kai-shek: 80 000 homens, mulheres e crianças abandonaram as suas casas e os seus pertences para seguir Mao Zedong rumo ao desconhecido. Um ano, 6436 quilómetros e inúmeras batalhas depois, havia menos de 4000 sobreviventes. Destes nasceria o exército que, ao longo catorze anos, conquistou a China, alterando a história do país para sempre.
Em 2002, Ed Jocelyn e Andrew McEwen partiram a fim de refazer a viagem do Exército Vermelho e registar as experiências das últimas testemunhas da Longa Marcha — antes que fosse demasiado tarde. No seu percurso, descobriram uma História viva, incluindo a dos Tibetanos, cujos relatos os censores chineses queriam banir e, sensacionalmente, a de uma mulher que poderá bem ser a filha perdida de Mao.
A presente história contrasta claramente com a versão oficial e com afirmações recentes de que a Marcha terá sido uma fraude; na verdade, ela aconteceu, mas não da forma como foi utilizada pela máquina de propaganda de Mao para chegar ao poder supremo.

Ed Jocelyn e Andrew McEwen conheceram-se na universidade, em Inglaterra, em 1987. McEwen foi para a China em Março de 1997, após uma carreira como editor em jornais dos Estados Unidos e do Reino Unido. Jocelyn partiu para a China após ter concluído um PHD em História. Deixaram ambos o seu trabalho como editores – McEwen no Beijing Today e Jocelyn no China International Business – para iniciarem o projecto «A Nova Longa Marcha». Actualmente, McEwen trabalha como editor no China Features em Beijing e Jocelyn participa na expedição da Longa Marcha II, que segue um dos caminhos históricos alternativos.

Numa livraria perto de si!