segunda-feira, agosto 10, 2009

Poorly Made in China


Um interessante livro, sem defeitos, sobre a qualidade da produção industrial chinesa...

Poorly Made in China is a reminiscence of my years spent in China manufacturing. The book explores a broad range of topics through a behind-the-scenes narrative set primarily in China. One of the book’s primary themes deals with a natural link that exists between business and culture. China is a different place, as most already know or imagine. The short excerpt involved an episode where I am traveling back to my hotel from an assignment. I haven't been working in manufacturing for long at this point, and I am curious about all of the random factories that I see along the way...


Editora: Wiley and Sons
Asia Times
Danwei
The Economist

quinta-feira, agosto 06, 2009

Os Países de língua Portuguesa e a China num Mundo Globalizado



Uma obra colectiva centrada nas interessantes relações da China com os países de língua portuguesa, tendo um enfoque especial as percepções brasileiras.

ÍNDICE

Mensagem da Coordenadora
Por Wei Dan
Prefácio I
Por Rui Martins
Prefácio II
Por Manuel Carvalho
Relações entre a China e os Países de Língua Portuguesa no Contexto da Globalização Económica
Por Wan Yong Xiang
Reflexões em Torno da Questão: Que Modelo Social para o Desenvolvimento?
Por Jorge Sampaio
A CPLP, Macau e a China: Notas sobre o Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa
Por Celso Lafer
Relações Económicas entre a China e os Países de Língua Portuguesa Papel de Macau como uma Plataforma de Serviço
Por Lee Peng Hong
À Qualidade do Sujeito de Direito Internacional da Região Administrativa Especial de Macau - Fundamentos, Características e Práticas
Por Zeng Lingliang
Como o Brasil vê a China
Por Aldo Rebelo e Luís António Paulino
O Espaço Lusófono no Contexto da Globalização
Por Manuel Porto
A China no Espaço Lusófono - Uma Perspectiva Brasileira
Por Paulo Speller
As Relações entre os Parlamentos Nacionais de Portugal e da China, no Quadro do Aprofundamento das Relações entre os Dois Estados
Por Vitalino Canas e José Correia
A Presença da China no Brasil
Por Fernando Leça e Fábio Sirnão Alves
O Diálogo entre o "Jeito Asiático" e a Maneira Brasileira de Ser: O Caso do Menino Brasileiro Iruan Retido em Taiwan
Por Paulo A. Pereira Pinto
Brasil, China e os Países da CPLP: Uma Proposta de Cooperação no Mundo Pós-moderno
Por Paulo Borba Casella
A "Linha da Frente"? Do Sudoeste dos Balcãs à Ásia Central e o Futuro do Relacionamento da China com o mundo lusófono
Por Armando Marques Guedes
Corrupção/Improbidade: Reflexão Ponto de Inflexão
Por Marcelo Figueiredo
Brasil: Crise, Ajuste e Reforma: da Crise da Dívida ao Governo Lula
Por Marcos Cordeiro Pires
China e Brasil num Mundo Globalizado
Por Wei Dan ANEXO: Notas Biográficas dos Autores

Editora: Almedina

sexta-feira, julho 31, 2009

O Rio e o Seu Segredo


Dos campos de Mao a Johann Sebastian Bach:
o destino de uma mulher excepcional


Pequim, 1969. Zhu Xiao-Mei, filha de burgueses cultos, tem de enfrentar a revolução maoista com o estigma que é o seu dom precoce para o piano e a paixão pela música decadente: Schumann, Mozart, Bach. É nessa altura enviada para um campo de reeducação, uma vez que é necessário erradicar dela todo o desejo que não seja o de morrer por Mao.
Os anos passam... e Xiao-Mei torna--se uma boa revolucionária. Contudo, um dia, descobre no campo um velho acordeão. Arrisca alguns acordes, e surgem algumas notas de música. Como que por encanto, o tempo perdido desvanece, os sonhos regressam e a esperança renasce. Xiao-Mei promete a si própria voltar a tocar piano.
Mas faltavam-lhe ainda dez anos para atingir o seu desígnio, uma década de sofrimento, de luta, de exílio. Hoje, Zhu Xiao-Mei é conhecida no mundo inteiro como uma virtuosa pianista. Este é um testemunho emocionante de uma mulher esmagada pela revolução cultural chinesa e salva pela música.


Grand Prix des Muses 2008

A autora: Zhu Xiao-Mei

Zhu Xiao-Mei nasceu em Xangai em 1949 numa família de artistas. Iniciada na música desde muito cedo, começou a tocar em Pequim aos 6 anos na rádio e na televisão. Aos 10, entrou na Escola Nacional de Música para crianças sobredotadas. Interrompeu os estudos durante os anos da revolução cultural, passando cinco anos na fronteira da Mongólia num campo de trabalho onde, graças a algumas cumplicidades, conseguiu aperfeiçoar às escondidas a sua habilidade com o piano. Em 1979, com abertura que se seguiu à visita de Isaac Stern à China, conseguiu partir para os Estados Unidos. Em 1985, fixou-se em Paris, actuando em numerosos concertos em França e no resto da Europa, para além da América e da Austrália. Depois de 1994, passou a ser regularmente convidada pelo teatro municipal de Paris e pelo Teatro Colón em Buenos Aires, concedendo recitais unanimemente aclamados pela imprensa. Possui diversas obras em CD, interpretações de compositores como Bach, Schumann e Schubert. É professora no Conservatório Nacional Superior de Música de Paris. Divide o seu tempo entre as actividades pedagógicas e os seus inúmeros concertos. Em 2008, venceu o Grand Prix des Muses por este livro.

Editora: Guerra e Paz

domingo, julho 19, 2009

Geopolítica nº 3 - O Coração da Eurásia Contra o Resto do Mundo


Já saiu o nº 3 da revista de Geopolítica, uma edição do Centro Português de Geopolítica, que sem desprimor pelos restantes autores, conta com uma análise geopolítica sobre a Eurásia de Loureiro dos Santos, e uma reflexão da minha autoria sobre o investimento chinês no porto de Gwadar e o correspondente crescendo do poderio naval da China em toda aquela região.

"O Coração da Eurásia Contra o Resto do Mundo - Ensaio de Geopolítica e Relações Internacionais", pp. 17-50.

"O Porto Paquistanês de Gwadar no Enquadramento Geopolítico da República Popular da China", pp. 221-251.

CPG

Xinjiang: China's Muslim Borderland


Xinjiang, ou o “Novo Território”, também conhecida por Turquestão Oriental, representa um sexto do total do território chinês. Absorvido pela China durante a dinastia Qing (1880s) e reconquistado por Mao em 1949, esta região turco-muçulmana está no cruzamento entre, o Afeganistão, kasmira, a Mongólia e o Tibete.

Este é um livro imperdível para quem quiser conhecer com maior detalhe esta região, num esforço colectivo de vários autores, que nos mostram uma visão multifacetada entre a história, a cultura e a política.

Refere David M. Lampton sobre a obra:

"Ruthlessly honest, comprehensive, and comparative, this volume is a model of collaborative research. The day it is published is the day it will become the standard work on the subject."

M.E.Sharpe

Historia de la filosofía china


Uma panorâmica da filosofia chinesa desde o seu início no século VI aC até o século XX, numa análise das relações do pensamento com a política e as condições sociais de cada época. Trata-se de impressionante retrato das doutrinas do Confucionismo, Taoismo e das escolas filosóficas budistas.

Herder Editorial

segunda-feira, julho 13, 2009

Chu En-Lai: O último Revolucionário Perfeito


A primeira grande biografia de um dos dirigentes mais importantes e míticos da história da China comunista.

A primeira manifestação de Tiananmen é em 5 de Abril de 1976, a seguir à morte de Chu Enlai. Para protestar contra Mao Zedong e o "Bando dos Quatro", os estudantes de Pequim decidem prestar homenagem ao primeiro-ministro que tentara conter os piores excessos do terror maoísta.
Chu Enlai morre meses antes de Mao. A ordem devia sido inversa, para evitar os riscos de tomada do poder pelo "Bando dos Quatros". Com efeito, a crise de sucessão começa logo a seguir à morte de Chu, com a demissão de Deng Xiaoping, que consegue sobreviver à Revolução Cultural e regressar, em 1972, como vice-primeiro-ministro. Mao escolhe Hua Guofeng para lhe suceder, mas o chefe dos serviços secretos, demasiado novo, só consegue resistir com o apoio da velha guarda, nomeadamente os "quatro marechais" do Exército Popular de Libertação. Dois anos depois, o "Bando dos Quatro" está na prisão e Deng assume a sua posição como principal dirigente do Partido Comunista e da Comissão Militar Central. Em Dezembro de 1978, o Partido aprova as "Quatro Modernizações", o programa apresentado por Chu, em Janeiro de 1974, que se vai tornar o simbolo das reformas na China nos últimos trinta anos.


Crítica: Ípsilon (Público)
Editora: Pedra da Lua

domingo, junho 07, 2009

Economia e Gestão Chinesas – Aspectos Fundamentais



Para aqueles que se confrontam com a gestão e a negociação em "estilo chinês", fica aqui a referência a um guia sobre as suas principais particularidades, não deixando de apontar alguns conselhos importantes.

Sinopse

A China está na moda para os gestores e académicos de todo o mundo, assim como o Japão esteve na moda nos anos de 1980. A China é um autêntico laboratório de gestão. Diferentes províncias ensaiaram e aplicaram modelos diferentes (modelo de Wenzhou, modelo de Sunan, modelo de Cantão) e é sobre estes diferentes modelos de desenvolvimento que este livro se debruça. O livro analisa também as redes de negócios, sublinhando que é mais importante conhecermos o funcionamento das redes do que o funcionamento das empresas. As empresas aparecem e desaparecem para satisfazer as necessidades das redes de negócios.

Sílabo

quinta-feira, junho 04, 2009

The Tiananmen Papers



No preciso dia em que se comemoram 20 anos após o massacre na praça de Tiananmen, fica aqui a referência a um dos livros mais importantes sobre este tema. É de extraordinário valor a documentação revelada, pelo que merecia uma tradução portuguesa…

Sinopse:

THE TIANANMEN PAPERS, which contains documents unearthed from the guarded core of the Chinese Politburo, is the most important book on China published in decades. It reveals the highest-level processes of decision-making during the tumultuous events surrounding the terrible massacre in Tiananmen Square on 4 June 1989.

Drawn from about 2,000 documents, THE TIANANMEN PAPERS have been compiled and edited as part of an extraordinary collaboration between America's most prominent China scholars and a handful of Chinese people who have risked their lives to obtain them.

The Chinese pro-democracy demonstrations in 1989 were the longest lasting and most influential in the world. THE TIANANMEN PAPERS exposes the desperate conflict during the period among a few strong leaders, whose personalities emerge with unprecedented vividness. Its revelations of the most important event in modern Chinese history will have a profound impact not only in China, but in every country in the world that deals with China.

Little, Brown Book Group

La Segunda Revolución China



Um livro que segue a realidade política, económica e social da China actual, num testemunho dado por Imago Mundi.



Sinopse:

Análisis de la realidad china por quien fuera embajador español en eese país durante los años 1987 y 2003, etapa plagada de acontecimientos de primera magnitud (la revuelta y matanza de la Plaza de Tiananmen, la apertura política, las reformas económicas, el crecimiento exponencial). Bregolat es un testigo inteligente y agudo de los profundos cambios de una sociedad muy compleja, que experimenta una eclosión espectacular y que está llamada a ocupar en pocos años un lugar decisivo en el orden mundial.

Destino

segunda-feira, junho 01, 2009

Strait Talk



Um livro que representa um contributo para a compreensão da complexa teia diplomatica que envolve a China, Taiwan e os EUA...

Sinopse

Relations among the United States, Taiwan, and China challenge policymakers, international relations specialists, and a concerned public to examine their assumptions about security, sovereignty, and peace. Only a Taiwan Straits conflict could plunge Americans into war with a nuclear-armed great power. In a timely and deeply informed book, Nancy Bernkopf Tucker traces the thorny relationship between the United States and Taiwan as both watch China’s power grow.

Although Taiwan–U.S. security has been intertwined since the 1950s, neither Taipei nor Washington ever fully embraced the other. Differences in priorities and perspectives repeatedly raised questions about the wisdom of the alignment. Tucker discusses the nature of U.S. commitments to Taiwan; the intricacies of policy decisions; the intentions of critical actors; the impact of Taiwan’s democratization; the role of lobbying; and the accelerating difficulty of balancing Taiwan against China. In particular, she examines the destructive mistrust that undermines U.S. cooperation with Taiwan, stymieing efforts to resolve cross-Strait tensions.

Strait Talk offers valuable historical context for understanding U.S.–Taiwan ties and is essential reading for anyone interested in international relations and security issues today.


Harvard University Press

sábado, maio 30, 2009

O Lago sem Nome



Volta a ser editado este importante livro de Diane Wei Liang, um relato romanceado mas fiel aos acontecimentos de 1989 em Tienanmen. Vale a Pena, numa altura em que se estão a fazer 20 anos sobre o massacre.

Como dizia Mao: "Uma simples faúlha pode incendiar uma pradaria", e essa faúlha foi o ataque cardíaco de Hu Yaobang. O resto já todos sabemos...
Sinopse

O dia em que os tanques entraram na Praça de Tiananmen foi o dia em que a vida de Diane Wei Liang mudou para sempre. Enquanto estudante da Universidade de Beijing, participou numa manifestação pacífica que desencadeou uma retaliação sangrenta por parte do governo chinês. Os dramáticos acontecimentos de 4 de Junho de 1989 puseram fim aos sonhos de uma vida melhor, de democracia, de liberdade... e de amor. O Lago Sem Nome é o testemunho de Diane sobre esse período traumático. É simultaneamente uma jornada pessoal, uma história de amor e um testemunho político que nos transporta desde a Revolução Cultural até a um momento concreto na história recente da China.

Bizancio

quarta-feira, maio 27, 2009

Beyond the Strait: PLA Missions other than Taiwan



Uma análise colectiva aos meandros do Exército Popular de Libertação, desde as operações de peacekeeping ao contra-terrorismo...claro, para além da questão de Taiwan...

Livro Completo
SSI - Strategic Studies Institute

Sinopse:

While preventing independence likely remains the central aim of the PLA vis-a-vis Taiwan, Chinese foreign policy objectives worldwide are rapidly growing and diversifying. This volume analyzes the PLA’s involvement in disaster and humanitarian relief, United Nations peacekeeping operations (UNPKO), counterterrorism and border defense, security in outer space and cyberspace, and the level of activity in regional “joint” operational contingencies. On the whole, the volume provides a discerning analysis of these varied PLA developments and how they affect policy towards both Taiwan and the entire Asia-Pacific region. While the significance of China has long been understood, the nation’s rise to prominence on the world scene is becoming more acutely felt. An understanding of the PLA’s growing roles both within China and internationally is of critical importance to the United States.

quarta-feira, maio 20, 2009

China's Changing Political Landscape - Prospects for Democracy



Mais uma viagem ao universo político chinês, quando este está pressionado pelas forças de mercado e pelo espectro da democracia...

Capítulo


Sinopse

While China's economic rise is being watched closely around the world, the country's changing political landscape is intriguing as well. Forces unleashed by market reforms are profoundly recasting state-society relations. Will the Middle Kingdom transition to political democracy rapidly, slowly, or not at all? In China's Changing Political Landscape, leading experts examine the prospects for democracy in the world's most populous nation.

China's political transformation is unlikely to follow a linear path. There are a number of possible scenarios the nation's political development might follow, and which road China ultimately takes will depend on the interplay of socioeconomic forces, institutional developments, leadership succession, and demographic trends.

Cheng Li and his colleagues break down a number of issues in Chinese domestic politics, including changing leadership dynamics; the rise of business elites; increased demand for the rule of law; the commercialization of the media; and shifting civil-military relations. Although the contributors clash on many issues, they do agree on one thing: the political trajectory of this economic powerhouse will have profound implications, not only for 1.3 billion Chinese people, but also for the world as a whole.


Brookings Institution Press

domingo, maio 17, 2009

A Cabana dos Peixes que Voam




Hoje deixo aqui a referência a um romance de Chiew-Siah Tei, de origem malaia - A Cabana dos Peixes que Voam -, historicamente centrado no final do sec. XIX, numa China ocupada pelas potências ocidentais. Sobre este livro a conhecida escritora Xinran disse o seguinte:

A powerful and important story of duty and sacrifice in a time when China was threatened on all sides by the West and the smell of opium filled the air.”

Sinopse:

1875. China. Na aldeia das Ameixeiras em Flor, nasce uma criança. O primeiro neto do patriarca da família Chai, destinado a ser mandarim. A sua infância entre as flores de jasmim e os arrozais da aldeia, a adolescência dedicada aos estudos na sua cabana, onde apenas o rumor das águas do lago quebrava o silêncio, e as obrigações da idade adulta não o prepararam para o maior desafio da sua vida.
Quando os campos se tingem do vermelho das papoilas e as ávidas nações europeias cobiçam esse grande e doce bolo que é a China, a vida de Mingzhi nunca mais será como dantes.
E, tal como as límpidas águas de um lago espelham o céu, a sua história reflectirá a conturbada História. Da mansão da família Chai à vida no Palácio Imperial, toda a nação é abalada e Mingzhi terá de escolher entre as tradições do passado e o futuro incerto.


Europa-América
Excerto

sábado, maio 16, 2009

O Dragão e o Elefante – China, Índia e a Nova Ordem Mundial



Uma análise ao fenómeno "Chinindia" no jogo de poderes da cena internacional, feita pelo editor de Economia do Sunday Times.

Europa-América

O poder geopolítico global está a mudar de detentores. Em 2050, os três países mais poderosos da Terra serão a China, a Índia e os Estados Unidos. À medida que o mundo se inclina rapidamente para leste, serão formadas novas alianças e definidas novas regras. Só aqueles que tiverem compreendido a nova ordem mundial estarão equipados para enfrentar esses novos desafios. O Dragão e o Elefante – China, Índia e a Nova Ordem Mundial é um guia acessível e cativante para essas mudanças.
Para explicar a ascensão dos gigantes asiáticos e avaliar as implicações para o resto do mundo, David Smith examina as perguntas que tem ouvido com mais frequência: Como é que eles conseguiram? O seu crescimento será sustentável? Como é que outros países, como a Grã-Bretanha, irão lidar com isso?
Até que ponto uma superpotência como a China será agressiva? Como é que conseguiu o controlo económico em relação à América? E o que dizer da Índia? Irá ela virar o jogo económico a favor da Grã-Bretanha, o seu velho senhor imperial, como fez a América? O livro diz-nos para que lado sopra o vento e como nos afectará a todos.
A maior parte de nós tem-se perguntado se deveríamos estar preocupados ou esperançados. Finalmente, aqui está um livro para o ajudar a decidir-se, um livro que o deixará a saber mais sobre o que há-de esperar: as oportunidades e as ciladas, e as dez maneiras como a China e a Índia irão, e não irão, mudar o mundo.


«David Smith tem demonstrado o seu talento ao abrir o mundo da economia e da finança ao público em geral», Gordon Brown

sexta-feira, maio 15, 2009

Prisoner of the State


Poucos o sabem, mas o lider Zhao Ziyang deixou escrito, em segredo - e espera-se que que não seja mais uma fraude para vender livros - o testemunho sobre a sua experiência durante a revolução estudantil de 1989. Esta memória acaba de ser publicada, quando se comemoram vinte anos sobre a tragédia. O The New York Times faz já uma primeira análise à obra, podendo ler-se algumas passagens:

On the night of June 3rd, while sitting in the courtyard with my family, I heard intense gunfire. A tragedy to shock the world had not been averted, and was happening after all.

Zhao Ziyang

Ver também no Público

quinta-feira, maio 14, 2009

La Actualidad de China



Mais uma viagem à China profunda, desta vez pelas mãos do jornalista espanhol Rafael Poch-De-Feliu...

Crítica

Este es un libro distinto sobre China: un libro fascinante que surge de la experiencia de años de vivir en el país, de recorrerlo de punta a cabo, de hablar con las gentes más diversas, en un esfuerzo por ir "más allá del tópico y del prejuicio" que dominan en cuanto se escribe sobre él. Un libro que nos habla tanto de los rascacielos de Shangai como de los jubilados que se reúnen para jugar con sus pájaros amaestrados, de las nuevas armas espaciales o de los problemas del Tíbet. Y también de las "fronteras": las páginas que Poch-de-Feliu dedica a Vietnam, a Mongolia o a esa Corea del Norte que se niega a desmoronarse, como predicen los "entendidos" desde hace décadas, sorprenderán al lector desinformado por los medios de comunicación. Pero lo que al autor le interesa sobre todo que entendamos es "la actualidad de China", la importancia que para nosotros tiene el alumbramiento de esta nueva sociedad, porque "todos los problemas de la crisis mundial están contenidos en ella" y nuestro propio porvenir está en juego en su futuro.

China´s New Confucianism



Um livro aliciante sobre o revivalismo confucionista na China moderna. Uma viagem que nos leva ao universo da política, da sociedade, da educação e do desporto. Segundo este autor, o Império do Meio poderá caminhar para uma "República Confucio-socialista". Pelo menos é o que se defende entre os "esquerdistas" do aparelho...

Daniel A. Bell
The Independent
Asia Times

Los Angeles Times


This revival is the subject of political philosopher Daniel A. Bell's trenchant and surprisingly personal China's New Confucianism. Bell was the first foreigner hired since the Cultural Revolution to teach humanities at Beijing's prestigious Tsinghua University; one of the few Western professors in the country, he enjoys a unique outsider/insider perspective.

(Michael Levitin Los Angeles Times Book Review )

terça-feira, maio 12, 2009

Compreeender a China Contemporânea - Um Dicionário



Uma visita à China contemporânea de lés-a-lés, com a participação de um elevado número de especialistas, e com a direcção de Thierry Sanjuan. Um livro para consultar...

Almedina

Após três décadas de reformas e de gradual liberalização económica, a China tornou-se uma das grande potências mundiais e colhe agora os frutos do seu novo papel na cena política e económica internacional. Todavia, o país vê-se ainda assim confrontado com profundas dúvidas sobre os seus valores, com a tensão de um crescimento desmesurado que nem sempre consegue conciliar o antigo e o moderno, o que resulta num fosso entre gerações.
Embora o Partido Comunista mantenha os princípios de um Estado autoritário, o quadro populacional herdado do período maoísta tem-se vindo a desagregar, em função da descolectivização agrícola e do desenvolvimento de um gigantesco mercado de trabalho. Assim, a sociedade chinesa assiste agora a profundas transformações urbanas, à evolução de uma economia de mercado livre e ao crescimento da internet.

terça-feira, março 17, 2009

Tibete - O Momento da Verdade



Em 1950, o exército comunista da República Popular da China invadiu o Tibete sobre o pretexto de salvar a nação tibetana do feudalismo e retomar um território que, historicamente, lhe pertencia. Esta ocupação, de meio século de repressões, dura até aos dias de hoje.
Frédéric Lenoir, historiador das religiões, conta, neste livro, todos os aspectos desta história de aniquilação de um povo por outro povo. Para percebermos todo o âmbito desta situação, o autor contextualiza-nos na História do Tibete e do budismo tibetano, na História da China e do confucionismo, e dos acontecimentos propriamente ditos cujo desfecho levou o Tibete a integrar, à força, a grande República Popular da China.
Um livro que levará a uma melhor compreensão de um dos conflitos mais conhecidos internacionalmente e que estará nas livrarias aquando dos 50 anos de comemoração da revolta, em Lassa, dos Tibetanos contra a invasão chinesa que se comemora a 10 de Março de 2009.

Caleidoscópio

segunda-feira, março 09, 2009

Manobras Perigosas


Cinco navios chineses fizeram manobras perigosas perto de um navio da Marinha norte-americana em águas internacionais, no mar da China Meridional, informou o Pentágono. “Tratou-se de uma manobra imprudente e perigosa”, disse à imprensa em Washington um porta-voz do Departamento da Defesa, Bryan Whitman.

Fonte: Público

Taiwan MND preparing for contacts with China military



The Ministry of National Defense is preparing to set up a think tank for contacts with China's military, a newspaper reported on Sunday.

The academic organization would serve as a conduit for contacts designed to raise mutual trust between the two rival nations, the Chinese-language United Evening News reported.

During the rule of President Chen Shui-bian from 2000 to 2008, China rebutted U.S. invitations to meet with Taiwanese military officials in Hawaii, the paper said.

Direct contacts between Taiwanese and Chinese military officers have been rare, even though numerous retired Taiwanese military have visited China for family and business purposes.

The new organization was originally designed to form part of the renowned Institute of International Relations at Taipei's National Chengchi University, but the Cabinet now wants the body to hold an autonomous administrative status, the paper reported.

Fonte: Taiwan Headlines

domingo, março 08, 2009

Postal Ilustrado



Shangai Family Tree (2001) de Zhang Huan

O embaraço de Ma


Ma's thesis contained more than 1,000 mistakes: report

President Ma Ying-jeou's (馬英九) Harvard University doctoral thesis contains more than 1,000 errors that violate the university's freshmen writing guidebook, a report on the Boston-based Web site examiner.com said yesterday.

The news could come as an embarrassment to the president, who prides himself on his English ability and served as former president Chiang Ching-kuo’s (蔣經國) interpreter shortly after graduating.

Ma’s thesis, which discussed issues surrounding the Diaoyutai Islands, was titled Trouble Over Oily Waters: Legal Problems of Seabed Boundaries and Foreign Investments in the East China Sea. It helped Ma graduate from the university's Law School as a Doctor of Juridical Science (SJD) in 1981.

The errors came to light after a retired teacher interested in Ma's views on the islands looked up the thesis, the story said.

It reported that the retired teacher was so shocked at the “sloppy scholarship” that she spent a whole year studying the document and checking all the footnotes.

The results of her work turned up more than 1,000 errors, including misspellings, missing words, grammatical problems and misattributed material and footnotes, the Web site report said.

The report, by Michael Richardson, said that although the teacher had yet to discover evidence of plagiarism, “she is suspicious and continues digging into the paper.”

The teacher had contacted Ma's former faculty advisor, Detlev Vagts, to voice her concerns, the report said.

It added that Vagts, who said he didn't keep a copy of the work, told the teacher in writing: “Although I would like to be helpful with Ma Ying-jeou’s thesis my ability to do so is limited.”

Fonte: Taipei Times

domingo, janeiro 25, 2009

Edgar Snow - A Lenda de Regresso à China, Oito Questões


"eu falei durante cinco horas com o Presidente Mao Tse-tung".

O aprazível e calmo escritor e jornalista norte-americano Edgar Snow, quando estava prestes a atingir os setenta anos, concedeu uma interessante entrevista ao jornalista Domingo del Pino Gutiérrez. Foi à China, em 1936, quando tinha 22 anos, em plena "Longa Marcha", tendo conhecido pessoalmente Mao Tse-tung, Chou Enlai, e os principais líderes da revolução chinesa. Percorreu a China de Norte a Sul, de Leste a Oeste e visitou zonas interditas aos ocidentais.

Edgar Snow, escreveu imensos livros sobre a China. Uma parte importante de sua vida foi entregue ao testemunho da Revolução Chinesa e dedicada ao povo chinês. Em 1937 escreveu "Red Star Over China", que relata os seus anos de convivência com o exército chinês durante a "Longa Marcha".

Naquele momento (1971)estava de regresso de uma viagem à China que durou mais de seis meses, e estava a trabalhar na elaboração de um novo livro que actualiza a evolução social e política desse país nos últimos cinco anos. Não deixaram de ser curiosas as suas declarações que afirmavam o seu envolvimento na chamada diplomacia de "ping-pong", o que despertou o interesse dos analistas políticos.

Edgar Snow viveu calmamente na Suiça, no cantão de Vaud, onde passou os últimos dias junto da sua esposa e dos filhos. Na entrevista, reproduzida pelo Observatório de la Política China, responde a oito questões.

sábado, janeiro 24, 2009

Postal Ilustrado



Um artista celebra hoje o Novo Ano Lunar chinês em Beijing...

Foto: Christina Hu da Reuters
Fonte: Jornal Público

quinta-feira, janeiro 15, 2009

Ecos do East Asia Today


© 2009 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
Livros: Potencialidades e fragilidades da Ásia Oriental analisadas em obra compilada por Luis Tomé

Lisboa, 15 Jan (Lusa) - A análise e compreensão das principais linhas de força da Ásia Oriental, "uma das macro-regiões mais complexas, dinâmicas e importantes do Mundo", é objectivo do livro "East Asia Today", coordenado pelo catedrático Luís Tomé e hoje lançado em Lisboa.

Dos dilemas da segurança ao desenvolvimento económico, passando pelas políticas internas e as interacções de actores como os Estados Unidos, China, Japão, Rússia ou Índia, a influência de organizações regionais como a Associação de Nações do Sudoeste Asiático (ASEAN), as interdependências económicas ou ainda as questões de Taiwan e da península coreana estão entre os temas tratados na obra, que será apresentada ao fim da tarde em Lisboa pelo General Garcia Leandro.

Em declarações à agência Lusa, o general Garcia Leandro sublinhou que "o livro tem muito interesse (embora seja resultado da compilação de trabalhos de 16 autores diferentes, o que lhe tira alguma unidade), e apresenta no seu conjunto diversificado um número quase ilimitado de elementos que ajudam a compreender a realidade da Ásia hoje e perceber como a Ásia é indispensável à compreensão do Mundo e à compreensão daquilo que se quer fazer no Mundo".

"Não se pode actuar no Mundo sem ter uma noção do que é a evolução da Ásia", declarou o também docente, investigador e autor na área da defesa, sublinhando que a obra "é um livro original", que "não é habitual em Portugal".

Na opinião do general, "os países da Ásia estão confrontados com dois tipos de questões: por um lado há as ameaças novas a todo o Mundo (clima, doenças terrorismo), onde colaboram e procuram colaborar da melhor maneira, mas por outro lado têm alguma desconfiança entre si e, portanto, há uma necessidade de controlar quer a nível geral quer bilateral".

Com prefácio de Robert Sutter, da Georgetown University, especialista de renome mundial sobre a Ásia, ex-analista da CIA e antigo director de estudos da biblioteca do Congresso norte-americano, "East Asia Todday" (Ásia Oriental Hoje) é uma "compilação de estudos e perspectivas de um vasto conjunto de especialistas" sobre a Ásia Oriental.

O livro - escrito em inglês, com 410 páginas ao longo de três capítulos, certificado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, é coordenado pelo Mestre Luís Tomé, docente na Universidade Autónoma de Lisboa e professor convidado do Instituto de Estudos Superiores Militares e do Curso de Defesa Nacional do Instituto de Defesa Nacional - é considerado por especialistas como "uma obra única no panorama nacional, projectando-se também como um livro de referência no estrangeiro".

Luis Tomé é autor e co-autor de cerca de uma dezena de livros, alguns deles traduzidos para línguas estrangeiras, entre os quais "Política Externa Europeia? Consequências para Portugal (2007)", "Novo Recorte Geopolítico Mundial (2004)" e "A Segurança e a Estabilidade no Noroeste da Bacia do Pacífico (2001)" e de vários ensaios e artigos publicados.

É membro do Conselho Editorial de várias publicações, foi assessor no Parlamento Europeu e investigador da NATO.

Formado em Relações Internacionais e Mestre em Estratégia, está a concluir o Doutoramento em Relações Internacionais na Universidade de Coimbra, com uma Bolsa de Investigação da Fundação para a Ciência e Tecnologia.

Investigador e conferencista em Portugal e no estrangeiro, Luis Tomé tem colaborado com vários órgãos de comunicação social, analisando e comentando assuntos internacionais.

ARA.

Lusa/Fim

Visão

Expresso

RTP

quarta-feira, janeiro 14, 2009

Sessão de Lançamento do livro "East Asia Today"


East Asia Today reúne estudos e perspectivas dum vasto conjunto de especialistas e estudiosos sobre uma das regiões mais importantes e mais complexas do mundo: a Ásia Oriental.

Coordenado por Luís Tomé, com prefácio de Robert Sutter, será apresentado pelo General Garcia Leandro.

Sessão de Lançamento:

15 de Janeiro, 18.30h

Instituto de Estudos Superiores Militares

Rua de Pedrouços, 1449-027 Lisboa



Postal Ilustrado



Welcome by an old Chinese friend." Illustrated London News Vol 96, No. 2659 (5 April 1890):436. Engraving from sketch by Mr. Edmund Hornby Grimani, who lived in Takow for several months.

segunda-feira, janeiro 12, 2009

A China a funcionar em tempo de crise


Entre as maiores economias do mundo, a China é a única que provavelmente irá apresentar um crescimento positivo em 2009, porque é a única que habitualmente consegue superar todas as regras internacionais em matéria económica. Não há verdadeiramente um mercado livre na China, pois o Estado subverte as estatísticas, manipula os mercados bolsistas, fixa os preços nas principais indústrias, possui e controla muitas indústrias estratégicas e coloca funcionários-chave pertencentes ao PCC no seio dos bancos para que consigam controlar operações bancárias. De facto, as razão deste sucesso reside naquilo que há muito os economistas criticam: a intervenção do Estado na economia.

Fonte: Newsweek

sexta-feira, janeiro 09, 2009

A China em Saltos Altos



É um dado adquirido que em 2009 a China dará continuidade aos seus ambiciosos planos de conquista do espaço, manifestado nas suas mais diversas formas. Mas em termos de metas, deverá ter dificuldade em ultrapassar o sucesso estelar da missão Shenzhou 7 de Setembro passado. No ano agora terminado, a China contabilizou 11 lançamentos bem sucedidos, e estabeleceu um novo recorde para lançamentos num único ano. Sendo assim, ainda que queira fixar um novo recorde este ano, o objectivo não será fácil, ainda por cima numa altura que o mundo vive uma grave crise económica.


Para ler mais: Asia Times

quinta-feira, janeiro 08, 2009

Obama e a "Questão de Taiwan"

Predictions about Obama Administration Policy toward Taiwan



Taiwan continua a ser uma das questões mais sensíveis entre os Estados Unidos da América e a China. O que espera o presidente chinês Hu Jintao do presidente Obama sobre esta matéria? Até que o novo presidente faça o juramento à nação, a política da nova administração sobre a "questão de Taiwan" permanecerá algo incerta.

Japanese Institute of Global Communications