segunda-feira, julho 13, 2009

Chu En-Lai: O último Revolucionário Perfeito


A primeira grande biografia de um dos dirigentes mais importantes e míticos da história da China comunista.

A primeira manifestação de Tiananmen é em 5 de Abril de 1976, a seguir à morte de Chu Enlai. Para protestar contra Mao Zedong e o "Bando dos Quatro", os estudantes de Pequim decidem prestar homenagem ao primeiro-ministro que tentara conter os piores excessos do terror maoísta.
Chu Enlai morre meses antes de Mao. A ordem devia sido inversa, para evitar os riscos de tomada do poder pelo "Bando dos Quatros". Com efeito, a crise de sucessão começa logo a seguir à morte de Chu, com a demissão de Deng Xiaoping, que consegue sobreviver à Revolução Cultural e regressar, em 1972, como vice-primeiro-ministro. Mao escolhe Hua Guofeng para lhe suceder, mas o chefe dos serviços secretos, demasiado novo, só consegue resistir com o apoio da velha guarda, nomeadamente os "quatro marechais" do Exército Popular de Libertação. Dois anos depois, o "Bando dos Quatro" está na prisão e Deng assume a sua posição como principal dirigente do Partido Comunista e da Comissão Militar Central. Em Dezembro de 1978, o Partido aprova as "Quatro Modernizações", o programa apresentado por Chu, em Janeiro de 1974, que se vai tornar o simbolo das reformas na China nos últimos trinta anos.


Crítica: Ípsilon (Público)
Editora: Pedra da Lua

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