domingo, janeiro 25, 2009

Edgar Snow - A Lenda de Regresso à China, Oito Questões


"eu falei durante cinco horas com o Presidente Mao Tse-tung".

O aprazível e calmo escritor e jornalista norte-americano Edgar Snow, quando estava prestes a atingir os setenta anos, concedeu uma interessante entrevista ao jornalista Domingo del Pino Gutiérrez. Foi à China, em 1936, quando tinha 22 anos, em plena "Longa Marcha", tendo conhecido pessoalmente Mao Tse-tung, Chou Enlai, e os principais líderes da revolução chinesa. Percorreu a China de Norte a Sul, de Leste a Oeste e visitou zonas interditas aos ocidentais.

Edgar Snow, escreveu imensos livros sobre a China. Uma parte importante de sua vida foi entregue ao testemunho da Revolução Chinesa e dedicada ao povo chinês. Em 1937 escreveu "Red Star Over China", que relata os seus anos de convivência com o exército chinês durante a "Longa Marcha".

Naquele momento (1971)estava de regresso de uma viagem à China que durou mais de seis meses, e estava a trabalhar na elaboração de um novo livro que actualiza a evolução social e política desse país nos últimos cinco anos. Não deixaram de ser curiosas as suas declarações que afirmavam o seu envolvimento na chamada diplomacia de "ping-pong", o que despertou o interesse dos analistas políticos.

Edgar Snow viveu calmamente na Suiça, no cantão de Vaud, onde passou os últimos dias junto da sua esposa e dos filhos. Na entrevista, reproduzida pelo Observatório de la Política China, responde a oito questões.

sábado, janeiro 24, 2009

Postal Ilustrado



Um artista celebra hoje o Novo Ano Lunar chinês em Beijing...

Foto: Christina Hu da Reuters
Fonte: Jornal Público

quinta-feira, janeiro 15, 2009

Ecos do East Asia Today


© 2009 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
Livros: Potencialidades e fragilidades da Ásia Oriental analisadas em obra compilada por Luis Tomé

Lisboa, 15 Jan (Lusa) - A análise e compreensão das principais linhas de força da Ásia Oriental, "uma das macro-regiões mais complexas, dinâmicas e importantes do Mundo", é objectivo do livro "East Asia Today", coordenado pelo catedrático Luís Tomé e hoje lançado em Lisboa.

Dos dilemas da segurança ao desenvolvimento económico, passando pelas políticas internas e as interacções de actores como os Estados Unidos, China, Japão, Rússia ou Índia, a influência de organizações regionais como a Associação de Nações do Sudoeste Asiático (ASEAN), as interdependências económicas ou ainda as questões de Taiwan e da península coreana estão entre os temas tratados na obra, que será apresentada ao fim da tarde em Lisboa pelo General Garcia Leandro.

Em declarações à agência Lusa, o general Garcia Leandro sublinhou que "o livro tem muito interesse (embora seja resultado da compilação de trabalhos de 16 autores diferentes, o que lhe tira alguma unidade), e apresenta no seu conjunto diversificado um número quase ilimitado de elementos que ajudam a compreender a realidade da Ásia hoje e perceber como a Ásia é indispensável à compreensão do Mundo e à compreensão daquilo que se quer fazer no Mundo".

"Não se pode actuar no Mundo sem ter uma noção do que é a evolução da Ásia", declarou o também docente, investigador e autor na área da defesa, sublinhando que a obra "é um livro original", que "não é habitual em Portugal".

Na opinião do general, "os países da Ásia estão confrontados com dois tipos de questões: por um lado há as ameaças novas a todo o Mundo (clima, doenças terrorismo), onde colaboram e procuram colaborar da melhor maneira, mas por outro lado têm alguma desconfiança entre si e, portanto, há uma necessidade de controlar quer a nível geral quer bilateral".

Com prefácio de Robert Sutter, da Georgetown University, especialista de renome mundial sobre a Ásia, ex-analista da CIA e antigo director de estudos da biblioteca do Congresso norte-americano, "East Asia Todday" (Ásia Oriental Hoje) é uma "compilação de estudos e perspectivas de um vasto conjunto de especialistas" sobre a Ásia Oriental.

O livro - escrito em inglês, com 410 páginas ao longo de três capítulos, certificado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, é coordenado pelo Mestre Luís Tomé, docente na Universidade Autónoma de Lisboa e professor convidado do Instituto de Estudos Superiores Militares e do Curso de Defesa Nacional do Instituto de Defesa Nacional - é considerado por especialistas como "uma obra única no panorama nacional, projectando-se também como um livro de referência no estrangeiro".

Luis Tomé é autor e co-autor de cerca de uma dezena de livros, alguns deles traduzidos para línguas estrangeiras, entre os quais "Política Externa Europeia? Consequências para Portugal (2007)", "Novo Recorte Geopolítico Mundial (2004)" e "A Segurança e a Estabilidade no Noroeste da Bacia do Pacífico (2001)" e de vários ensaios e artigos publicados.

É membro do Conselho Editorial de várias publicações, foi assessor no Parlamento Europeu e investigador da NATO.

Formado em Relações Internacionais e Mestre em Estratégia, está a concluir o Doutoramento em Relações Internacionais na Universidade de Coimbra, com uma Bolsa de Investigação da Fundação para a Ciência e Tecnologia.

Investigador e conferencista em Portugal e no estrangeiro, Luis Tomé tem colaborado com vários órgãos de comunicação social, analisando e comentando assuntos internacionais.

ARA.

Lusa/Fim

Visão

Expresso

RTP

quarta-feira, janeiro 14, 2009

Sessão de Lançamento do livro "East Asia Today"


East Asia Today reúne estudos e perspectivas dum vasto conjunto de especialistas e estudiosos sobre uma das regiões mais importantes e mais complexas do mundo: a Ásia Oriental.

Coordenado por Luís Tomé, com prefácio de Robert Sutter, será apresentado pelo General Garcia Leandro.

Sessão de Lançamento:

15 de Janeiro, 18.30h

Instituto de Estudos Superiores Militares

Rua de Pedrouços, 1449-027 Lisboa



Postal Ilustrado



Welcome by an old Chinese friend." Illustrated London News Vol 96, No. 2659 (5 April 1890):436. Engraving from sketch by Mr. Edmund Hornby Grimani, who lived in Takow for several months.

segunda-feira, janeiro 12, 2009

A China a funcionar em tempo de crise


Entre as maiores economias do mundo, a China é a única que provavelmente irá apresentar um crescimento positivo em 2009, porque é a única que habitualmente consegue superar todas as regras internacionais em matéria económica. Não há verdadeiramente um mercado livre na China, pois o Estado subverte as estatísticas, manipula os mercados bolsistas, fixa os preços nas principais indústrias, possui e controla muitas indústrias estratégicas e coloca funcionários-chave pertencentes ao PCC no seio dos bancos para que consigam controlar operações bancárias. De facto, as razão deste sucesso reside naquilo que há muito os economistas criticam: a intervenção do Estado na economia.

Fonte: Newsweek

sexta-feira, janeiro 09, 2009

A China em Saltos Altos



É um dado adquirido que em 2009 a China dará continuidade aos seus ambiciosos planos de conquista do espaço, manifestado nas suas mais diversas formas. Mas em termos de metas, deverá ter dificuldade em ultrapassar o sucesso estelar da missão Shenzhou 7 de Setembro passado. No ano agora terminado, a China contabilizou 11 lançamentos bem sucedidos, e estabeleceu um novo recorde para lançamentos num único ano. Sendo assim, ainda que queira fixar um novo recorde este ano, o objectivo não será fácil, ainda por cima numa altura que o mundo vive uma grave crise económica.


Para ler mais: Asia Times

quinta-feira, janeiro 08, 2009

Obama e a "Questão de Taiwan"

Predictions about Obama Administration Policy toward Taiwan



Taiwan continua a ser uma das questões mais sensíveis entre os Estados Unidos da América e a China. O que espera o presidente chinês Hu Jintao do presidente Obama sobre esta matéria? Até que o novo presidente faça o juramento à nação, a política da nova administração sobre a "questão de Taiwan" permanecerá algo incerta.

Japanese Institute of Global Communications